Um Botafogo distante
- Agência ZeroUm

- 14 de abr.
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O preço do planejamento recai sobre o rendimento da equipe.

Apesar de citar inúmeras vezes que o ano do Botafogo começaria apenas em abril, ainda assim, o desempenho do time está aquém de um elenco que perdeu apenas 2 titulares da campanha recente de títulos.
Claro que a memória afetiva dos torcedores é do Almada e do Luís Henrique que já performavam muito bem. E não daqueles reservas que ainda não engrenavam. A diferença é que para um time vencedor, o que se espera é a reposição à altura. E nisso as derrotas nas Copas influenciou no humor da torcida.
Para além de ter sido uma derrota para o rival, o início do ano trouxe comparações desnecessárias com 2023. E derrubou a confiança dos jogadores pelo planejamento confuso desde o Mundial do ano passado.
O Botafogo que entrou em campo no último sábado não perdeu por conta do Patrick de Paula, nem da falta de ofensividade de seu ataque. Não foi pelo erros do Savarino, nem da zaga. O time perdeu pois perdeu o equilíbrio e a confiança ao ser exposto muitas vezes de forma desnecessária.
Para um time que venceu com um jogador a menos, a conquista, agora, é de um novo lugar ao sol.
Bruno Velasco
Agência ZeroUm




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