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Perdido em BH

  • Foto do escritor: Agência ZeroUm
    Agência ZeroUm
  • 20 de abr.
  • 2 min de leitura

Botafogo segue longe do desempenho possível e perde mais uma.


Foto: Vitor Silva/Botafogo.
Foto: Vitor Silva/Botafogo.

No calor do Mineirão, o reencontro entre Atlético-MG e Botafogo, após a histórica final da Libertadores de 2024, teve roteiro bem diferente daquela decisão. Sem troféu em jogo, mas com urgência de resposta, o Galo enfim despertou no Campeonato Brasileiro de 2025 e conquistou sua primeira vitória: 1 a 0, placar magro, mas carregado de alívio e significado.


O duelo começou com equilíbrio, troca de ameaças e defesas importantes de ambos os lados. O Botafogo, tentando resgatar sua identidade, criou boas chances com Artur e Igor Jesus, mas parou em Everson. Do outro lado, Cuello e Hulk inquietavam a defesa alvinegra, com John garantindo o 0 a 0 até o intervalo. A trégua duraria pouco.


Logo aos dois minutos da etapa final, Cuello aproveitou escanteio e, após revisão do VAR, teve seu gol confirmado. Um gol que não só abriu o placar, como abriu caminho para a reviravolta emocional de um Atlético que precisava vencer para respirar fora do Z-4.


O Botafogo, já em jejum de vitórias, teve sua missão complicadíssima quando David Ricardo foi expulso ao derrubar Hulk. O VAR, novamente protagonista, transformou o amarelo em vermelho. A partir daí, o Galo tomou conta do jogo, controlando o ritmo e flertando com o segundo gol, enquanto o time de Renato Paiva, com um a menos, tentava se equilibrar em meio ao desespero.


O placar mínimo esconde a intensidade da partida. O Botafogo, agora há três jogos sem vencer no Brasileiro, ocupa posição incômoda e carrega o peso crescente da desconfiança. O Atlético, por sua vez, deixa a zona da degola e, ainda que longe de encantar, dá o primeiro passo rumo à recuperação.


Entre reencontros e recomeços, o Mineirão foi palco de um Galo que, enfim, voltou a cantar — mesmo que ainda desafinado. E para o Botafogo, fica a lição de que o abismo entre disputar e vencer é feito de detalhes, disciplina e, às vezes, um VAR no caminho.

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