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Jogando como campeão

  • Foto do escritor: Agência ZeroUm
    Agência ZeroUm
  • 27 de abr.
  • 2 min de leitura

Reaprendendo a jogar.

Estádio Nilton Santos. Foto: Bruno Velasco.
Estádio Nilton Santos. Foto: Bruno Velasco.

O Botafogo voltou a campo pressionado nesse último sábado, 26, no Nilton Santos, diante de um Fluminense em melhor momento, apesar de um retrospecto de quase 3 anos sem vencer os Alvinegros. O que se viu em campo foram os donos da casa muito superiores apesar do desgaste da viagem à Argentina. E um Fluminense que descansou - enviando um time reserva no meio de semana - e esqueceu de competir.


No duelo de Renatos, o Paiva com o cargo 'prestigiado' talvez tenha entendido o risco que é estar assim. E promoveu mudanças. Trouxe Matheus Martins pela direita, facilitando ações com o pé dominante do atleta, setor por onde - aliás, fez seu último gol.


Ainda no que diz respeito às surpresas, Mastriani começou ao lado de Igor Jesus no quarto ofensivo. Tendo Savarino um papel flutuante e Igor um espécie de pivô tal como fazia Tiquinho Soares.


A mudança na formação surtiu efeito. O Botafogo confundiu as linhas de marcação do Fluminense e permitiu que Vitinho, lateral direito, fizesse penetrações em diagonal, tendo em Matheus um ponto com condições de pisar na linha e abrir espaço.


Em uma dessas triangulações, Igor deixou Vitinho de frente para o gol. O lateral tocou de pé esquerdo de marcou seu primeiro gol. Aliás, apesar da atuação irregular, a nova escalação permitiu lances agudos que precisam ser refinados no momento de tomada de decisão. Ponte, na reserva, mostra melhor condição nessa fase de ataque.


Outro jogador que teve bom desempenho em campo foi Cuiabano. Lateral esquerdo alvinegro iniciou jogando, criou condições ofensivas e mostra que pode até ocupar espaço no quarteto ofensivo com uma possível dobra de laterais com Telles mais recuado.


No segundo tempo, as entradas de Elias e Arthur, aliadas ao cansaço, permitiram que o Fluminense aumentasse - de forma pouco organizada - o volume de jogo. Mas o Botafogo defendia bem, disputava em um ritmo que os Tricolores não conseguiam acompanhar.


A quebra de linhas do time visitante ficava evidente com a genialidade de Savarino. E em uma recuperação no meio campo de defesa, o camisa 10 mostrou que sabe aliar velocidade e precisão de chute. Marcou o segundo gol da partida e deu números finais ao duelo.


O Botafogo respira e volta, no momento, para a primeira página da tabela entregando a um público de cerca de 12 mil espectadores a certeza de que, se respeitar o processo e o que se sabe do time de 2024, o de 2025 tem condições de competir. Basta não inventar.

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