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Crystal Palace reescreve a própria história

  • Foto do escritor: Agência ZeroUm
    Agência ZeroUm
  • há 2 dias
  • 2 min de leitura

Foram quase 120 anos para soltar um grito de campeão.


Ilustração: bandeira do Crystal Palace.
Ilustração: bandeira do Crystal Palace.

O dia escolhido para se iniciar uma nova história foi o dia 17 de maio de 2025. Simbólico? Até, então, não. Mas passa a ser fundamental. Uma espécie de refundação da trajetória do clube que conquista sua primeira taça diante de um Manchester City incapaz o ano inteiro.


Alheio aos problemas de seu adversário, e jogando bola, muita bolas nas últimas apresentações, o Palace ainda parecia para muitos como a azarão na decisão de hoje. E quase não foi. Um erro da arbitragem com análise do VAR, eles também erram, foi motivo de apreensão. Quis o destino que isso não mudasse a história do jogo, história que, aliás, começou antes, tal como um sonho.


Jogando de igual para igual e sendo superior em alguns determinados momentos, o Palace mostrou ao City que não jogaria para se defender. Mas que quando fosse preciso, sua zaga estaria bem postada. E um nome, em especial, faria a diferença: Henderson, goleiro ex-United.


A festa que começaria a soltar o grito preso por mais de um século começou com o gol de Eze após cruzamento. O gol deixou o City atônito a ponto de ter sofrido mais um, mas por conta de impedimento, anulado.


O erro que poderia ter mudado o resultado do jogo veio com uma penalidade marcada, lance forçado em que Silva se projeta sobre o zagueiro em carrinho dentro da área. As imagens não mentiam, o árbitro não voltou para consultar a tela. Haaland pegou a bola, iria bater mas passou para seu companheiro Omar Marmoush que bateu e Henderson defendeu.


O goleiro do Crystal Palace, um dos destaques da partida, ainda no primeiro tempo realizou boas defesas. Nos minutos finais, após blitz do City, defendeu chute perigoso aos 85. Já nos acréscimos, que ao todo foram 10 minutos, aos 95 fez outra grande defesa.


O time que no Brasil ficou mais conhecido por ser um dos investimentos de John Textor, segue a linha do Botafogo, e conquista um título inédito em sua história. Por sinal, inédita era toda a história do Palace até aqui.


Celebram, agora, em Londres o time da periferia. Dos imigrantes, dos negros e de todos que gostam de um bom futebol. A história desse povo, dessa torcida que abraça esse time precisa ser lembrada sim. É um ponto de inflexão, de virada de chave. Que seja um ponto que demonstre mais possibilidades de futuro.



Bruno Velasco

Agência ZeroUm



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