Mané Garrincha, o maior Camisa 7 de todos os tempos
- Agência ZeroUm
- há 4 dias
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Ter o número sete, eventualmente nas costas, não faz de ninguém um Camisa 7 de verdade.

A CBF enfrentou uma série de críticas após omitir Mané Garrincha de um vídeo que homenageava jogadores históricos que vestiram a camisa 7 da Seleção Brasileira.
A publicação, divulgada nas redes sociais, por sua vez, destou nomes que pouco vestiram a amarelinha com essa numeração, sem função similar, tais como como Neymar e Ronaldinho Gaúcho.
A lista chegou a citar Jairzinho, mas não mencionava Garrincha, bicampeão mundial em 1958 e 1962; e amplamente reconhecido como um dos maiores ídolos do futebol nacional.
A ausência do "Anjo das Pernas Tortas" gerou indignação entre torcedores não apenas do Botafogo e também de especialistas, que consideraram a omissão uma falha grave na preservação da memória esportiva do país. Aliás, o GAP em reconhecer a trajetória de Garrincha não é exclusiva da publicação de hoje e nem da CBF nessa postagem. Outros tantos veículos de comunicação também o fazem e não o elegem, da forma que seria merecida, entre os maiores do mundo apesar de suas conquistas significativas pela Seleção Brasileira.
Em tempo, diante da repercussão negativa, a CBF publicou um novo vídeo exclusivamente dedicado a Garrincha, exaltando sua trajetória e legado com a camisa amarelinha. Excelente atitude visto que não seria mais possível mudar o que já fora postado.
Apesar da retratação, muitos internautas interpretaram a ação como uma tentativa de corrigir o erro inicial, sem reconhecer explicitamente a falha. O episódio reacendeu debates sobre a importância de valorizar e respeitar a história dos grandes nomes que construíram a identidade do futebol brasileiro. Garrincha morreu pobre e esquecido. Reclamou disso e consta em sua biografia. Cabe à nossa geração reparar tal fato. E manter seu legado vivo.
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